sábado, agosto 25, 2007
Saudações...

Após muitos meses estamos de volta... E agora com força total... E algumas surpresas...

Segue abaixo a entrevista com o Mágica, que recentemente lançou o disco demo "Mágica I"





1 – Como surgiu a banda e porque do nome Mágica?
Diogo Franco: Surgiu com a empolgação desse revival do hard que aconteceu,quanto ao nome, achamos que seria um nome bem clichê, que seria de fácil memorização,algo que todos achavam bem comum mas ninguém havia tentado antes, então pensamos pq nao?? Tem haver com a Mágica oitentista...
2 – Quais os Membros atuais e suas funções?
Diogo Franco: Criss Ferr no baixo,Allan Jones no vocal,Eddie Lobo na bateria, e eu na guitarra...
3 – Assim como na maioria das bandas underground, foi difícil conseguir uma formação estável para a banda?
Allan Jones: Assim como na maioria das bandas no mundo todo, foi sim (risos) tínhamos uma maldição de baixista, Cris chegou e espero que tenha dado um fim a ela.

4 – Quais São as influências da banda?
Diogo Franco: minhas influências vão desde o rock n' roll clássico ao heavy metal,passando pelo pop, o hard dos anos 80 e até disco music...
Allan Jones: Exatamente as mesmas, mas lógicamente cada um tem suas preferências particulares...Se você perguntar quais artistas me influenciam, tenho alguns na ponta da língua: David Bowie, o qual eu sou fascinado, Todd Rundgren é outro que também me emociona, Joe Lynn Turner entra na lista de prediletos tb, etc....
5 – Como surgiu a oportunidade de participar da coletânia HARD ROCK BRAZIL I?
Allan Jones: Bem, O Marcelo Puzzy que é o criador do site Sleaze Rock tinha essa idéia a tempos, e durante uma de nossas conversas, esse assunto veio á tona, deixei claro que achava que isso seria uma grande prestação de serviço ao hard rock nacional e que estaria disposto a ajudar no que fosse preciso. Lógicamente isso incluiria a liberação de algum material do Mágica para a coletânea.

6 – “Ela É Tudo Que Ele Ama Odiar” Foi à música escolhida para participar dessa coletânia, alguma coisa em especial nela? (Risos)
Diogo Franco: Foi a nossa música de trabalho deste primeiro cd demo.
Allan Jones: O que há de especial é que todo mundo se identifica com esta canção, afinal, quem nunca amou e odiou outra pessoa ao mesmo tempo? Pelo menos uma vez na vida você passa por isso, ódio e amor são opostos, e a lei diz que os opostos se atraem.
Quando um cara fala muito mal de uma mulher aparentemente atrativa, é tesão ou amor reprimido na certa. Em ambos os casos, ele sabe que isso pode fazer com que perca a cabeça e deixe de ser ele mesmo, isso assusta qualquer um. A canção trata exatamente disso.
7 – Além de muito difundida essa coletânia conta com grandes nomes do Hard Rock dos anos oitenta e de hoje. Como Salário Mínimo, Harpia, Exxótica, Serguei, Taffo e Baby Doll, isso definitivamente abriu algumas portas pra vocês? Como vocês fazem o balanço desde esse lançamento até o recente disco?
Allan Jones:O mais interessante desta coletânea foi pelo fato se não se tratar de um projeto de cunho saudosista ou um projeto de divulgação para novas bandas, foi um misto de tudo isso e mais um pouco.
Como você citou, tivemos a inclusão de lendas como Serguei, Wander Taffo junto de bandas clássicas que marcaram o cenário oitentista e noventista, seria puramente nostálgico se não fosse a presença das bandas que estão de destacando no cenário atualmente.
Como eu disse, uma grande prestação de serviço ao público que através disso tem a oportunidade de conhecer um pouco mais do movimento hard rock Brasileiro, analisar o que foi feito antes e o que está sendo feito agora. O Mais incrível é imaginar que o que está ali não é nem uma terça parte do que existe no cenário, tem muita coisa legal rolando por aí, é só procurar...

8 – Entrando já no assunto do disco essa gravação é independente e traz oito faixas... Como surgiu a oportunidade dessa Demo?
Allan Jones: A banda já nasceu com o intuito de gravar, todos nós somos oriundos de outras bandas e trazíamos cada um a frustração de nunca ter gravado nada de maneira decente.
Juntamos nossas moedas, fizemos todo esforço possível para entrar no estúdio e mesmo com o pouco tempo da banda começar a gravar nosso primeiro cd.
Muitos riram, muitos acharam que seria um fiasco... e para te ser franco, parecia que nada iria sair mesmo; Sou grato ao produtor que teve uma paciência de Jó conosco.
Veja bem, nunca enganamos ninguém, nunca tivemos a pretensão de passar por super banda, nossas limitações eram claras mas tínhamos muita vontade de fazer um trabalho.
Eu sempre digo para as pessoas que fazemos um hard rock básico, direto, ou seja, você não vai encontrar no Mágica, cavalgadas de pedal duplo, arpejos clássicos, vocais líricos virtuosos...
E quanto a isso, existe um diferencial, foi a parte mais difícil no disco, afinal existe uma cultura de que hard rock em português não rola. Realmente é complicado fazer Hard rock ou Heavy metal em português...já que são estilos cadenciados e que seguem um padrão, ao qual a nossa língua destoa.
A repercussão esta sendo boa até agora, me dá um tremendo prazer quando as pessoas vem comentar que as musicas estão coesas, com as letras perfeitamente encaixadas etc...
Esse disco serviu para nós como uma espécie de laborarório musical.
Diogo Franco: Na verdade serviu para ver o que funcionava ou não em músicas de hard rock em português,ja que não queríamos fazer algo forçado, mas nem fora de padrão também...o papel do Gilson (produtor) foi de suma importância já que todos temos nossas influências pessoais, e ele dentro da competência dele nos direcionou até um ponto.
9- Além da produção a banda obteve alguma outra ajuda na composição do material e do disco?
Diogo Franco: Tivemos sim e temos enorme gratidão a essas pessoas que participaram direta ou indiretamente do processo, alguns músicos amigos como João Slima (Gravidade Zero) Luí Sales (Rockmóvel) Andy Adriano (Altered) além do próprio Gilson Gerárdsen que produziu.
Allan Jones: Além desses, Eu particularmente agradeço ao meu camarada Riq Ferris (Snow), que foi quem me socorreu numa fase complicada. Poucas pessoas sabem, mas eu sofro de refluxo gastro esofágico e teve uma época que as coisas não estavam indo muito bem para mim e estava tendo sérias dificuldades para cantar.
Riq foi o cara que ajudou a me recuperar e me colocou em forma, foi como um “personal vocal” se assim podemos dizer.

10- Como está sendo a recepção do disco por meio do público que já conhece a banda e que está indo aos shows?
Diogo Franco: Não poderia ser melhor,visto que as pessoas vem ate nós para elogiar e dizer suas faixas prediletas,apontar influências nossas que ficaram evidentes de alguma forma nas faixas,enfim,sempre se tem algum comentário a fazer...
Allan Jones: E tendo em vista que esse é nosso primeiro trabalho e que somos inexperientes ainda, já estávamos preparados para ouvir as sugestões e soluções mirabolantes para as falhas que as pessoas poderiam apontar (risos) tipo : “ se eu fosse vc, eu faria assim...” ou então “ se fizer do outro jeito vai ficar melhor” mas não, muitas pessoas estão se identificando de cara com a proposta da banda e apoiando incondicionalmente.

11 – Houve certo comentário sobre o lançamento do Mágica II, como seria a constituição deste disco? Haveria algo novo ou apenas a regravações deste primeiro compacto?
Allan Jones: Esse é um assunto interessante para ser esclarecido. Quando entramos em estúdio para gravar, decidimos que, já que não tínhamos uma gravadora e nem seriamos financiados, deveríamos cortar os custos o máximo possível, para que depois pudéssemos comercializar o trabalho a um valor simbólico apenas.
Daí veio a idéia estratégica de dividir o primeiro trabalho do Mágica em parte 1 e parte 2...
E depois, caso surja uma proposta e interesse, esses dois cds demo poderem ser relançados ou refeitos como um só, que seria o primeiro álbum da banda.
Mas isso é apenas um sonho, uma idéia, todo mundo sabe que existem milhares de bandas no Brasil e algumas ótimas. Conseguir uma gravadora ou um contrato é um privilégio de poucos, não temos idéia se conseguiremos esse feito, mas pelo ou sim pelo não, já esta aí a primeira parte do nosso trabalhos disponível, aguardem a segunda..
12 – Como anda a agenda de Shows da banda?
Diogo Franco: Não temos feito muitos shows ultimamente. A gente analisa as propostas e vê o que valhe a pena ou não. Não é todo lugar que tem espaço e público para um show de hard. Essa tarefa fica a cargo da nossa produtora (Undernight)
13 – Como vocês vêm à cena Hard/Glam do Rio de Janeiro? Já que ultimamente tem algumas bandas surgindo nessa Região.
Allan Jones: Você tem razão quando diz que muitas bandas tem surgido. Isso é muito benéfico pro Rj, tendo em vista que em termos de Brasil, caímos de 2º maior concentração para 4º, estados como Paraná e Rio Grande do Sul estão com um movimento muito forte, de dar inveja. Aqui no Rio continua a mesma coisa de sempre, eventos esporádicos, poucos espaços para o estilo... mas em compensação, como já foi dito, muita banda está surgindo e outras já conhecidas preparando trabalho novo. Isso que mantém a nossa fé de melhoras no futuro do cenário carioca.
14 – Esse espaço é de vocês... Obrigado por conceder a entrevista... Sucesso e um grande abraço!!!
Diogo Franco:obrigado a vcs do Killstage, a todo o público, e "deixem a Mágica tomar conta de suas vidas"
Allan Jones: O prazer é todo nosso, sucesso ao Killstage e parabéns pela iniciativa, esse apoio é muito válido.


(BK)

Comunidade: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=12568996
My Space: www.myspace.com/bandamagica
 
posted by Botto Killer at 12:44 PM
10 Comments:


At 2:41 PM, Anonymous Anônimo

Vale fazer pergunta em comentário? De quais bandas os caras vieram? =]

 

At 5:02 PM, Anonymous Anônimo

gostei das postura dos caras.
bem pé no chão e consciente.
ouvi o trabalho deles no myspace, estap de párabens!

 

At 10:03 AM, Anonymous Anônimo

foooooooooooda!
como eu falei no orkut.
esses caras tão sobrando no cenário.
Hardão de 1º na mesma linha do Exxotica.

 

At 11:00 AM, Anonymous Anônimo

Muito boa essa entrevista com o Mágica. Conheço o Allan há um tempo e sei como ele luta pra firmar o bom hard no Rio. Parabéns a todos!

 

At 11:37 AM, Anonymous Anônimo

Respondendo a pergunta feita no 1º post.
Allan teve uma banda de hard n' heavy chamada Odyssey que acabou em 2001.
Diogo tinha um projeto gospel chamado Fortaleza de Adoradores que acabou em 2005.
antes do Mágica, ambos tiveram breves passagens por outras bandas conhecidas do cenário carioca, Strong Wind e Rockmóvel respectivamente.

Cris Ferr tocou durante anos na banda Outra Face.
e Eddie Lobo teve passagem pela banda Belford.

Mágica webmaster

"Faça amor não faça guerra e deixe a mágica tomar conta de sua vida"

 

At 11:04 AM, Anonymous Anônimo

po, se a parada ta ruim no Rj tem que ir pra outros lugares.
Sp tem muita gente que curte hard nacional, principalmente aqui em Campinas :)

 

At 2:27 PM, Anonymous Anônimo

Conheci o Mágica através dessa coletânea, do site. BOA SORTE, pessoal!

 

At 6:00 PM, Anonymous Anônimo

legal!
gostei da foto nova
po allan jones vai ser bonito assim lá em casa hein haushauhusahuahuahahsuhsuhas

 

At 2:00 PM, Blogger Unknown

oie gente..poxa os caras são muito responsas e espero q continuem crescendo ...pq vcs são foda de verdade...Desejo muita paz, saúde e porres para vcs...^^
Allan vc é muito gostoso ae!!!
hahahahah

 

At 7:53 AM, Blogger vivi_jade

Entrevista maravilhosa!!! Essa banda é demais, caras responsáveis, inteligentes que trabalham de verdade e sabem o que querem... continuem assim que vai ser sucesso.
Parabéns à Kill Stage a matéria ficou ótima!
Banda Mágica amo vcs!
Allan vc é muito mais do que apenas um rosto lindo, não canso de te dizer isso!
Bjão
da fã Vivi